Diablo III

Não sou uma garota gamer mas gosto de jogar as vezes.

E em uma dessas vezes na qual tive vontade de jogar conheci e testei o Beta do Diablo III. 😀

Olhos brilharam já na primeira tela inicial do jogo, pois, tem um gráfico muito bonito.

Diablo III é um RPG de ação para computador sendo desenvolvido pela Blizzard Entertainment.

Vamos ao enredo do jogo:

Diablo III segue a história de seu predecessor, Diablo II Lord of Destruction, que superou expectativas. A história do novo jogo passa-se depois de vinte anos dos acontecimentos que marcaram o fim de Diablo II. Os demônios Diablo, Mephisto e Baal foram derrotados, mas quando um cometa cai na Terra exatamente no lugar onde Diablo foi confinado, os guerreiros são novamente convocados para defender a humanidade contra as chamas do Inferno. O estilo do jogo continua o mesmo (vista de cima), mas desta vez utilizando os recursos das novas tecnologias reproduzindo um mundo totalmente em 3D e interativo, podendo até destruir cenários. Os jogadores poderão escolher entre cinco classes disponíveis e se aventurar num mundo mágico e ameaçador que Diablo III proporciona, porém desta vez, com novas habilidades e equipamentos e com um nível de personalização de personagem mais apurado.

Já foram divulgadas as cinco classes presentes em Diablo III. Elas são:

  • Bárbaro (Barbarian): Conhecida classe do game anterior da série, Diablo II LoD, o Bárbaro retorna em Diablo III com uma mudança em seu visual, que está com uma aparência mais velha e com muitas cicatrizes, referência as inúmeras batalhas que travou. Habilidades como Tornado(Whirlwind), que estavam presentes no último game, retornam nesse, assim como algumas skills novas que irão chegar.
  • Feiticeiro (Witch Doctor): Classe exclusiva deste game da série, o Feiticeiro é uma espécie de xamâ, que usa magias para convocar os mortos para lutarem a seu favor e lançar pragas e venenos nos inimigos, assim como a classe do game passado, Necromancer.
  • Arcanista (Wizard): Uma classe de magos focada em magias arcanas e elementais. É a classe que substitui a Sorceress neste game.
  • Monge (Monk): Tem um modo de luta semelhante ao Paladin, apesar de não ser muito parecido com ele, como o Arcanista com a Sorceress ou o Feiticeiro com o Necromancer.
  • Caçador de Demônios (Demon Hunter): Classe especialista em armas (bows e crossbows) e skills de longo alcance. Assemelha-se à Amazonde Diablo II e assimila alguns traços da Assassin de Diablo II LoD.

De todas as classes a que me chamou mais a atenção foi Demon Hunter e digo o motivo, gosto de arco e flecha, acho muito lindo.

Sou do tipo de jogadora DPS usando arco ou espadas, adagas, machados, batendo de perto ou longe. Gosto de bater não gosto de curar.

Mas vamos ao vídeo do Demon Hunter para que possam entender porque me apaixonei pela classe:

Cada classe tem seu vídeo de apresentação.

Feiticeiro mais conhecido como Witch Doctor é uma muito interessante, com várias magias, invocações de criaturas estranhas e horrendas.

Também vi Monge ou se preferir Monk, gostei das skils, é uma classe bem envolvente.

Das outras classes não posso falar, pois, não cheguei a ver em jogo.

Mas com o lançamento de Diablo III em 15/05/2012 quem sabe passo a conhece-las rsrsrrss

No pouco tempo que joguei o Beta, pois, só upei até o lvl 8 a minha Demon Hunter percebi que o jogo é muito intuitivo, mesmo quem nunca jogou consegue se virar sozinho no jogo, pois as quests vão te guiando e é só seguir o mapa no canto superior direito da tela do PC.

Pude perceber que o jogo equilibra o grau de dificuldade em matar mobs e boss se você joga sozinho ou em grupo.

O jogo é bastante inteligente, você não precisa distribuir pontos de talentos, os drops são excelentes, quando está em grupo o que dropa para você seu colega não vê, pois, os drops são diferentes para cada jogador e todos pegam drops. Acabou aquela divisão chata de quem dropa o que.

Fiquei fascinada pelo jogo, tanto pela inteligência quanto pelo gráfico, pelas classes e por ser tão intuitivo.

Eu já havia jogado outros jogos online, mas nenhum deles chegou perto do que é o Diablo III.

Agora é esperar pelo lançamento e conhecer melhor o jogo, testar as outras classes e ver do que ele é feito rsrsrs.

Para os jogadores de plantão… espero que gostem.

Eu adorei e recomendo 😀

by Vanessa Carvalho.

 

Os games viram romances

Depois de dedicar dezenas de horas a terminar os lançamentos mais recentes, os fãs de games encontraram tempo para desligar as televisões (e computadores) e se dedicar aos livros. A cena dos sonhos de professores e pais de adolescentes se tornou real. O motivo é uma estratégia comercial dos estúdios de games, em conjunto com as editoras de livros: transformar jogos em livros para vender aos fãs de seus personagens e aumentar a linha de produtos. Com capas atraentes e histórias que ampliam o universo dos jogos, livros baseados em games ganham adeptos entre os jogadores – e chegaram às listas de mais vendidos.

Em sua essência, a estratégia não é nova: associar um novo produto a uma marca já conhecida em outra mídia, para descer mais fundo no bolso de consumidores fiéis. Os lançamentos mais recentes, no entanto, subvertem o ciclo usual da indústria do entretenimento. Tradicionalmente, livros de sucesso costumavam servir como base para os filmes, e ambos alimentavam a indústria de games. O primeiro passo para inverter essa ordem foi o lançamento de livros inspirados em filmes. Eles passaram a invadir as listas de best-sellers. Um bom exemplo disso é Matrix, cujo roteiro de ficção científica foi adaptado para o formato de livro. Agora, com o crescimento da indústria de videogames, que já superou Hollywood e a indústria fonográfica em lucro anual, os jogos também passaram a atrair a atenção de editoras e escritores, de olho no público adolescente.

Assassin’s creed – Renascença (Galera Record, 378 páginas, R$ 32,90), há três semanas na lista de mais vendidos de ÉPOCA, é mais um exemplo bem-sucedido de reaproveitamento. Baseado em uma cultuada série de games para PC, Xbox e best-seller, que já vendeu 28 milhões de exemplares, o romance acompanha a trajetória do assassino Ezio Auditore da Firenze durante a Renascença. Seguindo parte da história do game, e enriquecendo-a com detalhes históricos, o livro mostra encontros do protagonista com personalidades como Leonardo da Vinci e Maquiavel. O autor recrutado pelo estúdio de games é Anton Gill, um prolífico historiador da Renascença que optou por assinar com o pseudônimo Oliver Bowden. Com o sucesso do livro, outros três do mesmo autor (inspirados em outros jogos da série) deverão chegar ao mercado.

A principal diferença entre os livros derivados de filmes e os inspirados em games é a fidelidade do público. Embora um livro como O discurso do rei tenha feito algum sucesso nas livrarias, após o Oscar vencido pelo filme, os consumidores que compraram o livro dificilmente dariam atenção para uma continuação. A máquina de publicidade construída em torno do filme se esgotou em alguns meses, e a atenção do espectador se voltou para novos lançamentos. Um game de sucesso, porém, continua a vender por vários anos após seu lançamento – e a alavancar produtos derivados, assim como a próxima versão do jogo. Para quem quer ver obras de ficção mais elaboradas entre os best-sellers, é uma má notícia. Mas, se depender dos fãs de games, dos produtores e das editoras, a febre vai durar muito.

(Revista Época) LIVROS,CINEMA – 07/10/2011